Saúde

Tratamentos clínicos Dermatologia Clínica

Psoríase

Psoríase

O tratamento precoce das lesões leva a melhor resposta clínica.

Doença inflamatória crônica, muito comum, não contagiosa, provocada pela aceleração da renovação das células da epiderme. Devido à sua aparência, pode PREJUDICAR  a autoestima e a qualidade de vida do paciente e o contato social, necessitando assim acompanhamento psicológico.

Sua causa ainda é desconhecida, mas sabe-se que fatores genéticos, imunológicos e externos, como o estresse ou trauma emocional estão associados à sua manifestação. Caracteriza-se pelo aparecimento de manchas vermelhas e espessas com descamações esbranquiçadas, simétrica, principalmente em região extensora de membros, porém, pode aparecer em outras áreas como couro cabeludo, mãos, pés, corpo e unhas. Para casos mais leves, recomenda-se a hidratação da pele, medicamentos tópicos nas lesões e exposição controlada ao Sol, que costumam ser suficientes para melhorar o quadro. Também indicada, a Puvaterapia que combina medicamentos que aumentam a sensibilidade da pele à luz com a exposição à luz ultravioleta A. Nos casos graves, são usados medicamentos via oral ou injetáveis.

É fundamental a consulta em um dermatologista, porque o tratamento  precoce das lesões acarreta a uma melhor resposta clínica.

Câncer de Pele

É importante a realização do autoexame pelo paciente.

Além de ser mais comum em pessoas de pele e olhos claros, o câncer de pele é responsável por 33% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil. Pessoas com histórico de câncer de pele na família têm um risco maior para desenvolver os cânceres, porém não é o único fator.

A exposição solar é um importante causador, principalmente as exposições intermitentes e quando existe história de queimadura solar. Sendo assim, evitar a exposição ao Sol entre 10 e 15 horas e o uso do filtro solar, são de vital importância.

Existem diversos tipos de câncer de pele, porém os mais comuns são: basocelular, espinocelular e melanoma.

O  tipo mais comum é o basocelular que, apesar de possuir baixa letalidade, possui alta incidência. O mais raro e letal é o melanoma. Apesar de causar apreensão e medo aos pacientes, tem chance de cura de 90% quando há detecção precoce. O  segundo mais frequente é o espinocelular, que também pode matar, se diagnosticado tardiamente.

É necessário atenção a todos os machucados que não cicatrizam e lesões novas que aparecem no corpo.Todo câncer deve ser confirmado através de biópsia de pele da lesão. Os pacientes que apresentam algum tipo de câncer de pele, devem ser acompanhados pelo dermatologista periodicamente.

Câncer de Pele
Melasma

Melasma

O quadro pode ser agravado com tratamento ou procedimento inadequado.

Caracterizada pela hiperpigmentação da pele, geralmente aparece na  face, porém pode ocorrer em braços, colo e pescoço. Não tem causa definida, mas geralmente está associado à elevação dos níveis dos hormônios na gravidez, anticoncepcional, doença endócrina aparente (como síndrome do ovário policístico), genética e pela exposição à luz solar. O Sol também é um dos fatores agravantes.

Muitas vezes, as pessoas com melasma podem agravar o quadro com um tratamento ou procedimento inadequado. É essencial SEMPRE procurar orientação de um dermatologista.

Existem diversos tratamentos com cremes, peeling, laser, luz pulsada, intradermoterapia e microagulhamento.

Vitiligo

O tratamento visa cessar o aumento das lesões e também a repigmentação da pele.

O vitiligo é uma doença autoimune, não contagiosa e caracterizada pela perda da coloração da pele. As lesões se formam devido à diminuição ou à ausência de melanócitos (células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais afetados, levando à mancha branca na pele.

Traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença. Pode ser de  forma unilateral ou segmentar e bilateral ou não segmentar.

O diagnóstico do vitiligo é essencialmente clínico, pois as manchas hipopigmentadas têm, geralmente, localização e distribuição característica.

Análises sanguíneas são necessárias para avaliar a presença de outras doenças autoimunes, como hepatite autoimune, anemia perniciosa, doença de Addison ou doenças da tireoide. O histórico familiar também é considerado, pois cerca de 30% dos pacientes têm algum parente com a doença.

O dermatologista é o profissional mais indicado para realizar o diagnóstico e tratamento da doença. Ele irá determinar o tipo de vitiligo do paciente, verificar se há alguma doença autoimune associada e indicar a terapêutica mais adequada.

O tratamento visa cessar o aumento das lesões e também a repigmentação da pele. Pode ser realizado medicamentos tópicos, fototerapia com radiação ultravioleta B banda estreita (UVB-nb), fototerapia com ultravioleta A (PUVA), laser, bem como técnicas cirúrgicas ou de transplante de melanócitos. O tratamento do vitiligo é individualizado, conforme as características de cada paciente.

A doença pode ter um excelente controle com a terapêutica adequada e repigmentação completa.

Vitiligo
Hemangioma

Hemangioma

Devem ser tratadas quando existem complicações.

É um tumor benigno, assintomático, mais comum na infância. Alterações presentes ao nascimento ou até o final do 1° mês, ou de crescimento rápido pós-nascimento, formada pela concentração de capilares em determinada área.

Mais frequentes em meninas, prematuros com baixo peso e em mães que se submeteram a exames invasivos, como biópsia de placenta e aspiração do líquido amniótico na gravidez.

O hemangioma tem uma evolução característica onde, durante o primeiro ano de vida, observa-se um crescimento rápido. A partir daí, a lesão interrompe o crescimento e começa uma lenta e longa involução. Porém, a maioria involui espontaneamente ao longo da vida.

Na maioria das vezes a conduta é expectante, porém, devem ser tratadas quando existem complicações, como ulceração, e caso comprometa área de risco que prejudique o funcionamento de algum órgão. Em pacientes com vários hemangiomas de grandes dimensões, pode estar associado a algumas síndromes, como a Síndrome de PHACES. Geralmente o tratamento mais adequado é propanolol oral, podendo também ser usado propanolol tópico, laser, corticóide oral e cirurgia.

Rosácea

O diagnóstico é clínico realizado pelo dermatologista.

É uma doença vascular inflamatória crônica, que acomete principalmente a região centro facial, com remissões e agravamentos.

É mais frequente em mulheres, mas também atinge muitos homens. Neles, o quadro tende a ser mais grave, evoluindo continuamente com rinofima (aumento gradual do nariz por espessamento e dilatação folículos).

A causa da rosácea ainda não é conhecida. Pode ser de fundo genético, stress ou alimentação. Hoje, considera-se importante a participação de um ácaro da flora normal da pele chamado de Demodex folliculorum, e da bactéria Bacillus oleronius, que colonizam esse fungo. O diagnóstico é clínico  e realizado pelo dermatologista.

Caracteriza-se por uma pele sensível, geralmente mais seca, que começa a ficar eritematosa (vermelha) facilmente e se irrita com ácidos.

Todos os agravantes devem ser retirados, como alimentos picantes, bebidas alcoólicas, exposição solar, vento, frio e ingestão de alimentos quentes. O tratamento se inicia com sabonetes adequados, protetor solar, uso de antimicrobianos tópicos e antiparasitários. Algumas vezes é necessário também o uso de antibiótico oral e, às vezes, isotretinoína oral.

Em casos persistentes e recorrentes, o laser ou a luz pulsada são indicados. Para o rinofima, pode ser realizado cirurgia, radiofrequência, dermoabrasão ou laser.

Rosácea
Hiperidrose

Hiperidrose

Provoca suor excessivo, mesmo em repouso.

É uma condição que provoca suor excessivo, mesmo em repouso. Isso porque as glândulas sudoríparas dos pacientes são hiperfuncionantes.

A hiperidrose pode decorrer de diferentes causas, como fatores emocionais, hereditários ou doenças. Podem acometer diversas regiões como axilas, palmas das mãos, rosto, cabeça, plantas dos pés e virilha.

Isto pode perturbar todos os aspectos da vida de uma pessoa, desde a escolha da carreira e atividades recreativas, até relacionamentos e bem-estar emocional. É preciso determinar se é hiperhidrose primária ou secundária, diagnosticando alguma doença ou uso de medicação.  Existem alguns tratamentos, porém, a Dra. Fabiane Cosendey prefere orientar seus pacientes com algumas medidas, como a toxina botulínica e em último caso, Simpatectomia torácica endoscópica (em casos graves), que não respondem aos tratamentos clínicos.

Queda de Cabelo

É preciso consultar um especialista para investigar a causa.

Só deve ser investigado se chegar a mais de 100 fios por dia, quando é preciso consultar um especialista para investigar a causa, que pode ser aguda ou crônica. Há várias causas: genética, hormonal, stress, alimentação inadequada e deficiente de vitaminas e medicamentos.

Algumas vezes pode ser decorrente de algumas doenças como alopecia areata, doença autoimune, e a dermatite seborreica. A dermatoscopia digital permite detectar a causa de forma mais precisa, desde os diversos problemas causadores da queda, até a matriz celular do fio. Porém, é necessário a realização de exame de sangue.

Existem vários medicamentos para prevenir e tratar a calvície. Desde medicamentos tópicos, orais, led, laser fracionado e diodo, intradermoterapia, microagulhamento e em último caso implante capilar.

Queda de Cabelo

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